As empresas gradativamente começam a ter clareza cada vez maior do que realmente esperam de seus colaboradores. Embora com definições diferentes (alguns chamam de motivação, outros de comprometimento), a percepção do que se quer das pessoas é a mesma.

Esperamos evidências no dia a dia de um compromisso emocional, intelectual e físico do colaborador em oferecer o melhor da sua capacidade e comportamento para alcançar os resultados que a empresa precisa.

A esse nível de compromisso, percebido na prática, chamamos de engajamento.

Uma equipe engajada supera com mais facilidade os desafios diários do que uma equipe não engajada. Além disso, equipes engajadas trazem resultados adicionais, como efeitos colaterais positivos, que por vezes criam um ambiente mais produtivo e servem como estímulo para aumentar ainda mais o engajamento. São resultados, como por exemplo:

– O grupo engajado defende e fala positivamente da empresa e da equipe (vê mais acertos que erros);

– Equipe engajada se enxerga no futuro da empresa (e deseja estar no futuro dela);

– Equipe engajada realiza esforços extras (sente orgulho em poder empenhar-se);

Olhe para sua equipe e tente perceber esses elementos. Da mesma forma, olhe para cada um dos colaboradores individualmente também. Se os elementos não estiverem presentes, é um sinal de perigo. Inicie a (re) construção imediatamente.

Faça as pessoas quererem se engajar. Para que queiram, é preciso explicar “o que” a empresa precisa, e “por que” precisa, para entenderem o que ela precisa deles. Ao entenderem o processo, discuta com todos da equipe o que precisarão e como podem desenvolver, para serem capazes e saberem como fazer e como chegar lá. Com isso, ficarão mais seguros (não confundir com tranquilos) por sentirem que deles depende o seu futuro e o da empresa.

Da mesma forma que se acompanha alguém que se sente fraco, apoiando pelo braço e oferecendo apoio e direção, você fará com a equipe. Mas o braço também significa desafio e estímulo: a hora de levantar, fortificar as pernas e andar.