O poder das perguntas abertas

É consenso entre os estudiosos de gestão de equipes a importância da comunicação. Problemas de comunicação chegam a responder por mais da metade dos problemas de relacionamento interpessoal, e acabam afetando o resultado dos processos.

Os problemas são de toda ordem: entendimento errado, informação atrasada ou adiantada, falta de credibilidade do interlocutor, discordância em relação à informação e falta de abertura para feedback. Por vezes, você parece estar comunicando de maneira correta, mas o processo continua ocorrendo de forma errada.

É o momento de reavaliar a comunicação, enfatizando dois aspectos:
– Antes de responder, pergunte (bastante);
– Faça perguntas abertas.

Com a necessidade atual de agilidade, estamos sempre propensos a ter as respostas para tudo. Como um computador, nas primeiras palavras identificamos a pergunta e, por vezes, até interrompemos para dar a resposta.

Mas, se o contexto for outro daquele que imaginamos, nossa resposta pode estar errada. Então, se habitue a ouvir as perguntas.

Isso nos leva ao segundo aspecto: perguntas abertas. O mais comum é utilizarmos perguntas fechadas, especialmente SIM ou NÃO. Esse tipo de pergunta não nos auxilia a entender o problema, apenas colabora a induzir a outra pessoa a tomar uma decisão entre duas possibilidades: concordar ou discordar (normalmente, a concordar com a nossa própria ideia). Com isso, você perde uma oportunidade valiosa de aprender sobre o contexto e, principalmente, entender sobre aquela pessoa e sobre o que tem a dizer.

Perguntas abertas levam o outro a mostrar seu raciocínio e, por vezes, demonstrar sua hierarquia de valores ou princípios. Por exemplo: O que você acha sobre essa questão?
Ou como, ou por que você acha que isso pode ser resolvido?

Assim, você passa a ter no mínimo, duas grandes oportunidades: confirmar se o seu próprio raciocínio tem lógica ou se tem lacunas; ou entender onde o raciocínio do seu colega está errado, para poder orientá-lo corretamente.

Nessa hora ocorre a mágica: auxiliar a outra pessoa a construir uma ideia melhor é muito mais eficaz do que simplesmente mandar ou impor. Você conquista ao invés de amedrontar.

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Entendendo o raciocínio, você pode auxiliar a reformulá-lo

 

 


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