Conhecimento sólido como base

De algum tempo para cá, os processos de avaliação de pessoas vêm adotando análises mais abrangentes dentro das empresas. Superaram – assim se espera – uma visão antiga, baseada apenas na formação, onde o que contava unicamente era o conhecimento.

Este foi um avanço importante. As consequências daquela visão parcial do profissional, frequentemente eram insucessos relacionados à falta de habilidades e atitudes específicas.

Até na fase de seleção, muitas empresas atualmente já utilizam técnicas de “seleção por competências” onde buscam avaliar a capacidade do profissional em transformar seu conhecimento em resultados efetivos. Avalia-se não apenas o que o profissional conhece, mas sim, o que ele é capaz de entregar.

Essa concepção vem se tornando padrão nas empresas: observar o comportamento e atitudes do profissional, tanto quanto seu conhecimento.

Apesar dessa abordagem ser positiva e necessária, é importante lembrar sempre que, o conhecimento ainda é fundamental. Excelente relacionamento e comunicação, por exemplo; não trará respeito ao profissional se não demonstrar profundo conhecimento técnico.

O bom profissional conhece profundamente aspectos técnicos relacionados à sua atividade, desde os produtos e serviços com os quais trabalha, até o método e benefícios de sua utilização. Ele sabe exatamente o que e como deve ser feito, mas principalmente, por que deve ser assim. Ele conhece tão bem sua área que não repete somente o que está no manual; mas sim, explica porque determinada abordagem deve ser seguida e inclusive, em que momento seu uso não é indicado.

As empresas ficaram complexas demais e necessitam ser mais fluídas e flexíveis. Não há recursos suficientes, por exemplo, para se manter supervisores para cada atividade ou setor (ainda bem). A empresa acredita que cada profissional irá realizar sua atividade com o máximo de competência e se preparará para isso com o máximo de conhecimento possível. Ele deve estudar, não necessariamente em cursos regulares, mas em qualquer local onde o conhecimento esteja disponível.

Já dizia o filósofo Mário Cortella, que “a coisa mais perigosa que existe é o incompetente com iniciativa”. Poderíamos acrescentar dizendo que não apenas o mais perigoso, mas também o mais desmotivador e frustrante para os colegas e equipe – eles suam, trabalham, se dedicam e não entendem (ao menos no início) porque não estão conseguindo alcançar os resultados.

Como profissional, seja profundo conhecedor da sua atividade. Com o passar do tempo, os colegas percebem que aquilo que pode estar impedindo-os de alcançar o resultado, é que alguém estava fazendo a coisa errada ou da maneira errada.

Atualize-se para que não seja você esse profissional. Habilidade na execução das atividades e atitudes proativas são essenciais; mas conhecimento sólido ainda é a base do bom profissional.

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