As empresas devem aproveitar o melhor de cada profissional. Devem verificar as melhores competências de cada pessoa e focá-las em atividades onde podem utilizar o melhor de seu potencial.
Apesar de parecer óbvio, para quem está na função de gestor, não é uma tarefa simples. Na verdade, ainda tropeçamos em alguns aspectos.
Focar no melhor de cada profissional, por si só já é algo complexo. Por diversos motivos (equipes muito enxutas, manutenção de projetos em andamento, prazos curtos, etc.) pode haver dificuldade em redirecionar profissionais da forma que gostaríamos.
Mas por vezes acabamos por falhar em aspectos muito mais simples: retiramos do profissional atividades importantes, que lhe traziam realização, sem compensar com outras de importância equivalente.
O trabalho é parte importante no contexto da vida de uma pessoa. Assim como o lazer, o convívio com a família e comunitário, as atividades profissionais contribuem para dar sentido à vida. Mas, algumas vezes, por análises precipitadas ou incorretas, retiramos dos profissionais atividades que lhes traziam a necessária realização no trabalho.
Às vezes, a simples participação em um projeto ou em determinada equipe, faz toda a diferença para determinado profissional. Mas, por decisão equivocada, retiramos isso dele. Retirando o que dá sentido, acabamos retirando o que move aquele profissional.
A maior perda, desnecessário dizer, é do próprio gestor e da própria empresa; que ao invés de ter um profissional empolgado e engajado; recebe um autômato, que simplesmente fará aquilo que lhe é pedido.
Descubra as atividades, processos e trabalhos que são importantes para seu colaborador. Saiba que atividades dão sentido e o motivam para retornar diariamente à empresa, lhe trazendo sentimento de realização.
Identificadas, cuide para não retirá-las sem a devida compensação. Compense com atividades mais nobres e importantes, ou deixe a critério dele reinventar e melhorar estas atividades.